domingo, 24 de outubro de 2010

Dê seu título depois de ler.

Ao andarmos nas ruas, observarmos atitudes tiranas absurdas. Entre religiosos, agnósticos e ateus, o egoísmo delimita. Difícil notar mas, o mundo está perdendo sua espiritualidade.

Espiritualidade nada tem haver com religião. Ela é a relação que temos com a natureza, com nossos próprios sentimentos. É o fato de podermos celebrar a vida, apreciar uma tarde nublada ou um sorriso no canto do rosto. É saber conviver com o simples.

Entretanto, hoje, nossa mente funciona sincronizada com o dinheiro. Até parece lógico, pois quanto mais dinheiro empregando em um ‘bem’, mais aquilo tem que está certo. É assim que nosso cérebro funciona. Não é de se assustar, por exemplo, que atualmente as igrejas que mais crescem são as que pedem mais dinheiro ou quando cientistas levam uma vida em uma pesquisa e se tornam cegos para erros óbvios capazes de derrubar sua teoria.

Gastamos tanto dinheiro somente para podermos gastar mais, que parece impossível sair deste ciclo. Pensando deste modo, um sentimento de posse terrível se constrói. Note um casal. Para de cada um, parece impossível algo acabar depois de tanto tempo (tempo² = dinheiro), um velório só fica bonito cheio de flores, com uma banda tocando e comida em abundância. Como se o morto fosse levantar - se e apreciar tudo.
Chegue a resposta sozinho,  encontre seu jeito de viver desacelerado, ou melhor, acelerando para o rumo certo.
E lembre - se, somos importantes, mas só quando somos um conjunto. Foda - se.

(Tive preguiça de revisar... ta ruim mesmo... =/)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A Decidir Poema #1

Como deve ser

Acordar...

Lacrimejar
Olhar com medo
Respirar um pesadelo
Mascarado para proteger os outros
Sobreviver tramando viver

sábado, 16 de outubro de 2010

O Poder da Música


Tune from Csilla Szabo on Vimeo.

O vídeo descreve um pouco do poder da música, como ela contamina e seu poder de influência.
Também mostra injustiças que muitas vezes ilustram esse mundo artístico.

Legendas em inglês, mas nem precisa ler. A imagem se traduz por se só.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

E no começo...

Antes de tudo, deixe eu me apresentar:

No começo, era só eu. Meu mundo, era só meu. Tudo era meu. Andava e encontrava tudo o que queria, e tudo era meu.

Mas depois, de tanto andar, subir e descer escadas, quase sempre pulando degrais, encontrei outros, iguais, parecidos e diferentes. Interessante notar, caro leitor, como os jovens sobem escadas. Muitas vezes subimos pulando o primeiro degrau, nunca notando o começo. Alias, nenhum jovem resiste a ânsia de chegar logo ao topo. Quando ficamos velhos, finalmente reparamos no primeiro passo, mas ninguém compreende, pois estamos velhos.

Continuando, já subi e desci várias escadas, abri portas e disse obrigado, e fui obrigado a entrar. Algumas foram trancadas quando entrei, outras antes de entrar. Provavelmente já fui expulso de algumas, mesmo sem notar.