sábado, 11 de agosto de 2012

#Imortalidade_

Humanidade tem a ver com imortalidade. Nossa espécie e atravessou o tempo ambiciosamente, buscando o poder, o prazer, lutando contra o destino e elevando-se ao transcendente. Precisamos querer ser imortais.

Por isso, Jesus sempre está por chegar. Não para vingar dos maus, mas para imortalizar aqueles que merecem  ser imortalizados. Mas nunca pode chegar.

Por isso, a arte tem que resgatar o que há de mais humano na humanidade. A essência. Com ela, podemos fazer sentir, para sempre, ano após ano.

Pois isso, temos que perpetuar nossa espécie. Se não podemos ser imortais, que as crias de narciso o sejam.

Pos isso, existem partículas de deuses. Nossos olhos só contemplaram os céus quando nos disseram que ali moravam imortais.

Mas também existe o tempo... Existe tal coisa? Certamente para nós sim. É nosso mecanismo sagrado. Sem ele, seríamos imortais, e portanto, não buscaríamos nada. Antes ser herói de uma vida resumida que protagonista de algo que nunca terminará, e por isso, nunca poderá ser contado. Ao sabor do tempo, dividimos nossos antepassados em épocas e eras, e a nós mesmos em gerações e fases, tudo para poder contar, fazer sentido. Só se conta algo que já passou. Presente, unicamente se vive.

Talvez estejamos perto da imortalidade (e sempre estamos e estaremos). Vivemos, não temos passado nem futuro. Ou vivemos, contando nosso passado e futuro.

O tempo é nossa consciência imortal. Na física, o agora é sempre uma aproximação inalcançável.

“Só sentimos o beijo depois que foi beijado”

O destino. Seres imortais precisam de destino, para poder não segui-lo. Nosso destino não é outro senão a imortalidade, e assim, morremos, em ato de rebeldia.  Por nós, por todos, por ninguém, ou por alguém. Por martírio, por egoísmo, por solidão. Não falta desculpas para morremos.

E se há algo intocado em nós é a imortalidade da nossa consciência. Só ela nunca vive, apenas ver a realidade que foi vivida, sem nunca saber como realmente é. Sempre atrasada, sabe de tudo depois, quando já passou. E quando vive, é para além de nossa carne, sonhos, irreais para nossas mãos.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Jogo dos Loucos


Vamos jogar Jogo dos Loucos?? Deixe-me explicar:
Embaralhe um baralho bem embaralhado. Puxe uma carta e ponha na mesa, mostrando para todos;

Ás: Tome um Shot

2: Tome 2

3: Tome 3

4: Perguntas. Olhe para uma pessoa da sua escolha. Pergunte algo. Ela deve responder com uma pergunta, e vc responder com outra. Quem errar primeiro bebe. Olhe nos Olhos. Não precisa perguntar para a pessoa que te perguntou.

5: Tome 5

6: Eu Nunca. Está é a hora que a pessoa que tirou a carta fala algo que nunca fez. Quem fez bebe.
7: Pequeno Polegar: A pessoa põe seu polegar na mesa onde ele quiser e o último a por o dele bebe. O Pequeno Polegar pode fazer isso a hora que quiser, até o próximo 7 sair.

8: CS de uma rodada, BEM rapido. Fale uma categoria, e todos tem que falar algo que tenha a ver, sem palavras que comecem com C e S.

9: Rima. Todo mundo tem que falar uma palavra que rime com a sua.

10:Social. Todos bebem.

Jack: Imbecis Bebem. Meninos bebem.

Rainha: Putinhas bebem. Meninas Bebem.

Rei: Cachoeira. Está é extremamente difícil e só pode ser executada por campeões. Em ordem, o primeiro (quem tirou a carta), vai bebendo o quanto ele conseguir de uma vez só. O Segundo só pode parar quando o primeiro parar, o terceiro quando o segundo parar, e assim em diante. Se os beberrões tiverem no começo da fila, prepare-se.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Instalação artística na internet. Nova arte vem em site também. Atelier democrático. Vida curta.

http://www.anasomnia.com/

terça-feira, 12 de junho de 2012

#Poemeto_

Quando os lábios morrem,
quem sente sua falta?

Quando as lágrimas escorrem,
quem as enxuga suas lágrimas?

Quando falta-lhe forças,
quem vai morrer por você?

E se nunca sentirem falta
Se nunca enxugarem suas lágrimas
E se nunca morrerem...

Quando está calor,
quem faz sombra?

E quando não está,
quem aquece?

Quando parar de respirar,
quem irá respirar por você?

Mas podem nunca fazer sombra
Nem aquecer quando tiver que ser aquecida
Nem darem tudo aquilo que mais precisa

Ou tudo que jamais teve.

Mas se tem uma coisa que posso dizer
É que o nada muita vezes nos cabe perfeitamente
Não que sejamos desprezíveis, mas

E se for o nada, nada tem?

Pois se assim se faz
Eu também faço
Assim,

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Energia?

Imagina eu, um rato de internet, num lugar sem energia elétrica. Pois estou, e poderia estar no tédio. Mas prefiro matar formiga com a vela, acender cigarro ou simplesmente olhar para o céu, imaginar aonde estão as estrelas, mas observar meu teto de nuvens. Pouco? Nem pensar.

Alias, pode ser até pouco, e daí? Ainda existem sombras dançantes, flores escurecidas e toda um espectro de cinza.

E ainda escrevo. Preciso mais de que? Só da certeza que isso tudo é passageiro, e por isso, inspirador.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

PJ Harvey

PJ Harvey. Gostei dela, não conhecia. Provavelmente já ouvi ela alguma vez, mas sem saber. Problemas de nossa época. Ouvimos mais sabendo menos quem fala. Importa? Tenho minhas dúvidas. Enfim, vamos para a musica.

Aqui um clipe dela.


E aqui um show completo dela.

Let San Francisco Shake: PJ Harvey In Concert

sábado, 21 de abril de 2012

Melhor Banda Do Munda Da Semana #1

Enfim, notou que não posto muito, que tenho preguiça danada? Pois bem, para tentar compensar isso, vou começar uma série de textos sobre bandas que encontro por ai, assim todos ganham, eu escrevendo e ouvindo mais. Tecerei (ui!) meus comentários agora. Ah, primeiro, escute a banda que encontrei. Lost in the Trees.





Pois é, mistura de vários ritmos que não conheço, com uma voz que não sei qual é o tom. Também tem baixo, bateria, pessoas e outros instrumentos musicais. Lembra o som retumbante (?) de uma guerra talvez, ou de uma cavalgada épica. É pica mano.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Se nossos olhares que se encontram na rua são mera coincidência, acaso rotineiro, que motivos eu teria para falar contigo? "Acredita que o destino nos trouxe até aqui?". Eu não, por isso faço desse mero acaso minha oportunidade, de entropicamente te beijar. E faça-me um bem, e me beije. A maior transgressão desse beijo é que ele não foi previsto por ninguém.

Por Nelson Sant'Ana.

Você sabe que está ficando doido quando seu espirro parece com uma pronúncia esquisita de Nietszche.
NIETSZCHE!
-- Saúde Companheiro.

Indo para assuntos (des)importantes, já notou como a internet nos deixa primitivos?

Pois é, sites focados em compartilhamento (Facebook, orkut, JoinDiaspora...) fazem com você uma coisa muito óbvia, te incluem. Mas inclusão significa, até certo ponto, que sua visão de mundo é compartilhada com o resto de sua comunidade. Enfim, com uma tendência óbvia para a criação de uma só comunidade na internet, sua visão de mundo, para que você esteja devidademente incluído, deve ser próxima da média.

Mas qual a opinião da média? Isso ainda não importa, pois como a rede (ainda mais no Brasil), as idéias ainda tem um conflito considerável. Mas explorando outro ponto, qual o “método”, ou melhor, qual será a maneira que essa “opinião média do grupo” irá se formar? Uma forma de vermos isso é olhando outros países, onde já existe uma maior penetração da nossa querida.

Lá fora, quem ganha é, em parte, o ceticismo. Não importa se são religiosos, ateus, etc, etc. Quem está dominando o detabe, de todos os lados, são aqueles que duvidam mais, quem tem uma capacidade maior de se desprender de suas idéias. Isso é uma simples e pura seleção natural, pois o “internetespectador”, você, acaba, mesmo que inconscientemente, escolhendo o melhor, não por que você quer escolher o melhor, mas por que os melhores argumentos te ajudaram a se integrar no grupo.

Olha outra coisa bonita. Usando uma analogia ruim, a internet é o novo botequim. Como cada um posta o que quer, cada um recebe qualquer resposta também. Quando alguêm posta alguma coisa, com argumentos bons, as pessoas irão se apropriar dos seus argumentos para elas, para que elas possam ter a melhor opinião entre seus amigos. E isso acontece principalmente com idéias novas. A grande maioria das pessoas não tem opinião formada sobre quase nada. Além disso, nossas little friends, as crianças, são quase uma perfeita tábula-rasa.

Indo mais além, para a pré-história, as tribos formadas na era digital tomam decisões compartilhadas, e como cada um aqui tem uma tribo, e o formato tribal garante que se você quer ter voz, não há como se esconder. Claro, você pode se expor como anônimo, mas nem toda tribo aceita anônimo. Exemplificando, quase todo “bloco” ateu é a favor do aborto.

A guerra digital é aberta, como se nossos territórios não tivessem muralhas, fossem apenas códigos tácitos que são facilmente quebrados.

Saindo do assunto, para descontrair, vamos falar de Cavaleiros do Zodíaco. Sabe os cavaleiros de bronze? Eles são considerados menores por que seus poderes vem das suas paixões, que, na filosofia grega, são fraquezas (Lembre-se das estátuas sóbrias, sem expressão). São amantes, sofredores, etc. Os de prata sempre perdem uma batalha pela qualidade que fez deles cavaleiros. Isso nos ensina a numa subestimar a nós mesmo. Os de ouro, mais esquilibrados, são os menos emocionais, são os cavaleiros das falsas impressões. Todos eles são sábios cuja aparência sempre é o oposto de sua personalidade. O Cavaleiro de Touro é o mais bondoso, por exemplo.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Voltando.



Atualizando... Enfim, esse início de ano foi meio louco, muita coisa aconteceu. Vamos aos fatos :)

Estive no Rio de Janeiro... Primeira vez fora do Nordeste é sempre uma emoção, você se sente menor, ainda mais numa cidade tão grande. Apesar do tamanho, é incrivelmente fácil andar no Rio. O transporte público não é tão ruim assim. Assim... eu não peguei horário de rush, mas acho que tá valendo. Me acostumei com o sistema em menos de uma semana.
Fora isso, tem tudo que todo mundo já sabe. Copacabana, Barra, Ipanema, Favelas e mais favelas. E um povo extremamente egoísta. Sério, teve dia que não aguentei. A população chegou ao máximo do individualismo anti-solidário. É muito ruim saber que você não pode contar com ninguém, absolutamente ninguém, e o tamanho da cidade não ajuda, só atrapalha nisso.
A cidade está em guerra. Não me refiro a pacificação, ou uma guerra nos moldes habituais. Mas entre minorias. Homossexuais, feministas, crentes, descrentes, neonazistas, etc, etc. Cada um do seu lado, ninguém se mistura e eventualmente alguém morre.
Apesar disso, fumam maconha na praia, cada um com o seu. Gays se beijam, cada um com o seu. Mas ninguém se mistura. Um casal gay arranjará confusão se sair de perto de sua bandeira. E falo isso literalmente. Sim, existem bandeiras demarcando cada território. A Idade das Trevas está voltando, prepare sua toalha.
Fora isso... hmmm.... li um livro bastante interessante. Religião para Ateus, do Alain de Botton. Sim, o título do livre é terrível. Deveria ser algo do tipo “Sobre a natureza humana”. Sinceramente, faria mais sentido. Enfim, ele trata sobre aspectos da natureza humana que a religião se apropriou. Tipo, ele argumenta que o mundo secular, quando se opôs à religião, acabou se opondo também a necessidades humanas básicas. Explico. Dor, sofrimento, angústia e também rituais de condulta foram jogados para escanteio pelos pensamentos seculares. E ele propõe um novo debate sobre tais aspectos, e propõe soluções bem interessantes, como um restaurante secular, onde todos comem na mesma mesa, e exitem pequenos rituais para quebrar o clima, e iniciar um diálogo. Você sabe, invéz de glichês tipo “o dia está quente”, ele propõe algo do tipo “Conte-me o que lhe aflinge hoje”. Enfim, compre, é um livro pequeno, e baratinho. Na verdade só comprei por que tava barato, por que pelo título imaginei ser uma merda. Sim, eu julgo pelo título.

Por fim, teve o SOPA, o PIPA, o ACTA, e toda desgraça prevista para o ano todo caiu no começo do ano, segundo os metereologistas. Até Rita Lee foi presa, velhinha coitada. E eu tava lá, levei empurrão de policial, conhecido meu levou soco na cara. E teve gente que abriu a boca para falar que ela só fez aquilo por que tem fama e dinheiro. Sabe de uma? Fico feliz que gente famosa e com dinheiro ainda tenha peito para subverter, de propor novas maneiras de viver. Não é pela maconha, nem pelo rock ‘n roll, mas pelo direito de falar o que quiser (talvez pelo rock).

Um pouco de Alain De Botton para vocês. Nice Trip!