Ao andarmos nas ruas, observarmos atitudes tiranas absurdas. Entre religiosos, agnósticos e ateus, o egoísmo delimita. Difícil notar mas, o mundo está perdendo sua espiritualidade.
Espiritualidade nada tem haver com religião. Ela é a relação que temos com a natureza, com nossos próprios sentimentos. É o fato de podermos celebrar a vida, apreciar uma tarde nublada ou um sorriso no canto do rosto. É saber conviver com o simples.
Entretanto, hoje, nossa mente funciona sincronizada com o dinheiro. Até parece lógico, pois quanto mais dinheiro empregando em um ‘bem’, mais aquilo tem que está certo. É assim que nosso cérebro funciona. Não é de se assustar, por exemplo, que atualmente as igrejas que mais crescem são as que pedem mais dinheiro ou quando cientistas levam uma vida em uma pesquisa e se tornam cegos para erros óbvios capazes de derrubar sua teoria.
Gastamos tanto dinheiro somente para podermos gastar mais, que parece impossível sair deste ciclo. Pensando deste modo, um sentimento de posse terrível se constrói. Note um casal. Para de cada um, parece impossível algo acabar depois de tanto tempo (tempo² = dinheiro), um velório só fica bonito cheio de flores, com uma banda tocando e comida em abundância. Como se o morto fosse levantar - se e apreciar tudo.
Chegue a resposta sozinho, encontre seu jeito de viver desacelerado, ou melhor, acelerando para o rumo certo.
E lembre - se, somos importantes, mas só quando somos um conjunto. Foda - se.
(Tive preguiça de revisar... ta ruim mesmo... =/)
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